lunedì, marzo 19, 2007


O PODER DA GENTILEZA

Samuel era um rabino que, na década de 1930, vivia numa aldeia polonesa. Gostava de dar longas caminhadas pelo campo.

Era conhecido pela sua gentileza, pela forma com que a todos se dirigia.

As relações entre cristãos e judeus não eram muito boas, naquela aldeia. Mesmo assim, toda vez que o rabino passava pelo camponês Sr. Müeller o cumprimentava com um sonoro: bom dia!

Naturalmente que não havia resposta. O lavrador lhe voltava as costas, em silêncio. O rabino, contudo, não desistia. Todos os dias, nas manhãs de sol, passava e cumprimentava o Sr. Müeller. Finalmente, depois de muito tempo, o lavrador decidiu corresponder ao cumprimento.

Primeiro com um leve toque no chapéu.

Depois, acrescentou um sorriso.

Mais tarde, gritava de volta: bom dia, Rabino. Os anos se passaram. Chegaram os nazistas e o rabino e toda sua família foram feitos prisioneiros e levados a um campo de concentração.

O rabino foi sendo transferido de um campo para outro até chegar ao de Auschwitz. Desembarcando do trem, ele entrou em uma enorme fila para seleção. Enquanto caminhava ao ritmo da fila, percebeu que lá na frente estava o comandante do campo.

Era ele que indicava com um bastão para onde o prisioneiro deveria ir: para a esquerda ou para a direita. A esquerda queria dizer morte imediata. A direita garantia algum tempo de sobrevivência.

O coração começou a palpitar. A fila avançava e ele pensava: esquerda ou direita? Morrerei ou viverei?

Que tipo de homem, pensou, seria aquele comandante que assim decidia sobre a vida e a morte de outros tantos homens?

Quando estava apenas a uma pessoa de distância do oficial, afastou o medo e olhou com curiosidade para o rosto do comandante.

Naquele momento, o homem se voltou e os olhos de ambos se encontraram. O rabino se aproximou. Era a sua vez.

Olhou fixamente para os olhos que o fitavam e disse baixinho: bom dia, Sr. Müeller.

Os olhos do comandante tremeram por um segundo.

A seguir, respondeu: bom dia, Rabino. Estendeu o bastão para a frente. Apontou a direita e gritou: passe...!

E o rabino passou para a direita, para a vida.



Os pequenos gestos, tantas vezes considerados insignificantes, podem acarretar conseqüências. Se forem gestos infelizes, as conseqüências serão graves. Se forem bons, gerarão felicidade.

sabato, marzo 17, 2007


.....PEGADAS NA AREIA.....
Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que andava na praia com Deus,e através do Céu, passavam cenas de minha vida.

Para cada cena que passava,percebi que eram deixadas dois pares de pegadas na areia;

um era o meu e o outro do Senhor.

Quando a última cena de minha vida passou diante de nós,olhei para trás, para as pegadas na areia,e notei que muitas vezes no caminho havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difícies e angustiosos da minha vida.

Isso intrigou-me, e perguntei-Lhe então:

"Senhor, Tu me disseste que escolhendo eu seguir o teu caminho, Tu andarias sempre comigo... mas notei que durante os piores momentos,havia apenas um par de pegadas. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste".

O Senhor respondeu:

Meu precioso irmão, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento.

Quando viste na areia apenas um par de pegadas, eram as minhas, foi exatamente aí que TE CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS...

Num dia de verão, estava na praia,observando duas crianças brincando na areia.

Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas.

Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo,reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma.

Mas tive uma surpresa.

Em vez de chorar, correram pela praia, fugindo da água, rindo de mãos dadas e começaram a construir outro castelo.

Compreendi que havia aprendido uma grande lição: Gastamos muito tempo da nossa vida construindo alguma coisa e,mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir tudo o que levamos tanto tempo para construir.

Mas quando isso acontecer (e aqui eu digo, se isso acontecer), somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de sorrir!!! Só o que permanece é a amizade, o amor e o carinho.O resto é feito de areia.

venerdì, marzo 09, 2007


LENDA DOS SIOUX

Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
- Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta que ficaremos sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejam tarefas muito difíceis.
Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.
E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva! Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão. No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
- E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.
- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.
Então o velho disse:
- Jamais esqueçam do que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.

Moral da História:

Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizade e profissionais. Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas. A lição principal é saber que somente livres as pessoas são capazes de amar!!!